Prefeitura de Campos Verdes investe em apicultura para aumentar renda no campo

Município está produzindo as caixas de abelha localmente e reforçou parceria com o Senar para apoiar desenvolvimento da apicultura
 
A partir de agora, produtores rurais de Campos Verdes, especialmente os pequenos produtores, poderão encontrar na apicultura uma alternativa para melhorar sua fonte de renda. Essa iniciativa é fruto de uma parceria da Prefeitura de Campos Verdes com o Sindicato Rural e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), por meio de cursos de qualificação do homem e da mulher do campo. Cerca de 14 pessoas estão participando da capacitação que iniciou no mês de agosto de 2021 e estão aprendendo o manejo das abelhas com ferrão, que confere uma maior produtividade do mel devido à vitalidade da espécie além de contar com aulas práticas para intensificar a apicultura em todo o município.
 
“A prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura, se disponibilizou em custear a logística das caixas de abelha, que são feitas localmente. Além disso, o prefeito Haroldo Naves, nos pediu para dar toda a atenção neste projeto para fortalecer ainda mais a renda do homem do campo que com a apicultura poderá melhorar seus ganhos”, disse o secretário de desenvolvimento econômico Carlos Vaz.
 
Segundo o prefeito, Haroldo Naves, essa é uma forma de ajudar o pequeno produtor a se especializar nesse tipo de cultivo, além de auxiliá-lo na geração de renda. “Trabalhar com abelha, produzir mel, gera renda, que é semelhante e até superior a bovinocultura. Nós já finalizamos o primeiro curso e já temos uma lista de interessados nessa nova etapa de qualificação de produtores rurais do município e vamos continuar investindo no trabalhador rural para que possamos auxiliá-los na melhoria de sua renda familiar”, disse Naves.
 
O professor do Senar, Júllio explica, que além da produção de mel, também é possível trabalhar com a geléia real, o própolis, o néctar e outras opções que a apicultura oferece. “O mel, infelizmente não é explorado no Brasil. Por exemplo, é possível se aproveitar as áreas de reserva, que não se pode extrair nada, mas que pode ser utilizado para mexer com abelhas. Com isso, tornaríamos maiores produtores e exportadores de mel. Hoje, perdemos para Argentina, que é menor e produz muito mais que o Brasil”, argumentou Júlio.